Informação sobre colesterol LDL e Colesterol HDL, o que é colesterol alto, baixo, bom e ruim, alimentos que deve ingerir para baixar o colesterol, assim como cuidados a ter na alimentação para controle dos valores de colesterol HDL E LDL. Medidas para manter uma vida saudável.


sexta-feira, 8 de julho de 2011

Factores de risco do alto nivel de colesterol

Alto nível de colesterol é um importante fator de risco para para as doenças cardiovasculares, pois o acúmulo de colesterol nas artérias pode causar o seu estreitamento. Este processo pode levar a dor no peito, ataque cardíaco e AVC (acidente vascular cerebral).
Outros fatores de risco que afetam a saúde cardiovascular são:
• Idade e sexo
• Tabagismo
• Pressão arterial elevada
• Diabetes
• Antecedente familiar de problemas cardíacos precoces
• Raça
• Obesidade abdominal
• Depressão e estresse
• Baixo consumo de frutas e /ou vegetais diariamente
• Sedentarismo

Os profissionais da saúde podem calcular o risco de doença cardiovascular para os próximos dez anos de acordo com a presença ou não dos fatores de risco.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Colesterol ruim

No sangue pode-se dosar o colesterol total e dois tipos de colesterol, o HDL e o LDL.
O colesterol LDL, também chamado de colesterol ruim, leva à formação das placas que obstruem as artérias.
O colesterol HDL, conhecido como bom, evita a formação dessas placas

terça-feira, 28 de junho de 2011

Escalope com queijo branco, de baixo teor de colesterol

ESCALOPE COM QUEIJO BRANCO AO MOLHO MADEIRA

Ingredientes para 6 porções:
1Kg de miolo de alcatra,
1 dente pequeno de alho socado,
1 colher de café rasa de sal, 1 xícara de
chá de farinha de trigo,
1 colher de sobremesa de óleo de soja,
1 colher de sopa de margarina light,
6 fatias de queijo branco.

Para o molho:
4 colheres de sopa de margarina sem sal,
5 colheres de sopa de farinha de trigo,
1 litro de caldo de legumes (2 envelopes “Sazón” em pó de vegetais), para 2 litros de água,
1 colher de café de sal,
1 xícara de chá de vinho tinto.

Porção:
485,35 Kcal e 124,78mg de colesterol

Modo de fazer:
Limpe a peça de carne e corte em 12 bifes pequenos (escalopes) tempere-os com o alho socado e o sal. Passe-os na farinha de trigo e grelhe em frigideira antiaderente, com óleo de soja, acrescentando a margarina aos poucos, até que fiquem dourados por fora e bem cozidos por dentro.

Molho:
Em outra panela, derreta a margarina e coloque a farinha, misture até homogeneizar. Em seguida adicione o caldo de legumes e mexa bem para não formar grumos, se tiver use um mix. Acrescente o sal e o vinho e deixe em fogo baixo por aproximadamente 10 min., para incorporar os sabores. Arrume os escalopes em um refratário, corte as fatias de queijo e coloque-as por cima. Regue com o molho e leve ao forno para gratinar. Sirva em seguida.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Peixe em crosta de ervas, com baixo teor de Colesterol

PEIXE EM CROSTA DE ERVAS

Ingredientes para 6 porções:
6 filés de badejo,
3 limões pequenos ou 2 grandes,
1 colher de chá rasa de sal,
2 dentes de alho picados,
½ xícara de café de azeite,
1 colher de sobremesa de m a n j e r i c ã o ,
1 de alecrim,
2 xícaras de chá de farinha de rosca, papel alumínio.

Tempo de preparo:
40 min. Fora o tempo para marinar.

Porção:
347,09 Kcal e 30,1mg de colesterol

Modo de fazer:
Tempere os filés de peixe com limão, sal, alho e azeite. Deixe marinar por 3h na geladeira, virando os filés a cada meia hora. Enquanto isso, misture as ervas à farinha de rosca e reserve. Decorrido o tempo de marinar, pressione um dos lados do filé sobre a mistura de ervas, formando assim uma crosta espessa. Disponha em forma (“Pyrex”) previamente forrada com papel alumínio e deixe dourar por mais 10 min. Sirva em seguida.

Triglicerídeos

A hipertrigliceridemia, nome que se dá ao aumento dos triglicerídeos no sangue, também é fator de risco para aterosclerose, principalmente se associados a níveis baixos de HDL.
Os triglicerídeos estão intimamente ligados ao VLDL e seu valor costuma ser 5x maior. Por exemplo, um indivíduo com VLDL de 30 mg/dL, terá níveis de triglicerídeos ao redor de 150 mg/dL.
Os valores normais de triglicerídeos são:
Até 150 mg/dL = normal
Entre 150 e 199 mg/dL = limítrofe
Entre 200 e 500 mg/dL = elevado
Maior que 500 mg/dL= muito elevado
O tratamento para baixar os triglicerídeos consiste em exercícios aeróbicos regulares, redução de peso e controle da ingestão de carboidratos (massas, doces, refrigerantes...) e álcool.
A dieta associada a prática de esportes é mais bem sucedida na redução dos triglicerídeos do que no colesterol LDL, principalmente no sexo masculino. Enquanto a maioria dos pacientes com colesterol alto acaba precisando de drogas, pacientes disciplinados conseguem controlar seu triglicerídeo sem precisar apelar para medicamentos.
A elevação do colesterol, e principalmente dos triglicerídeos, estão associados à uma maior incidência de acúmulo de gordura no fígado, chamado de esteatose hepática.
Do mesmo modo que a hipercolesterolemia pode ter origem genética, a hipertrigliceridemia também. Existem casos de triglicerídeos maiores que 1000 mg/dL (eu já vi até 4000 mg/dL). Nestes indivíduos o sangue chega a ficar leitoso e existe um alto risco de pancreatite aguda.

Fonte: MD.Saúde

O Colesterol visto numa perspectiiva diferente

Aqui deixamos o índice de uma série de artigos que abordam a temática do Colesterol de uma forma pouco divulgada na nossa sociedade. Estes artigos retratam o Colesterol de um modo algo diferente daquele que vemos ser difundido pelos meios de comunicação e pela nossa classe média. Estes artigos consideram que a forma como se encara o alto ou baixo nível de Colesterol, deveria ser tratado de forma diferente da metodologia adoptada pelo nosso sistema de saúde. Deveria ser identificada a causa, situação que normalmente não acontece, já que usualmente perante uma situação de alto ou baixo nível de Colesterol, logo se combate o nível de Colesterol, sem procurar identificar a causa desse teor de Colesterol não ser o adequado. São artigos escritos pela médica Natasha Campbell-McBride, que dirige a Cambridge Nutrition Clinic, na Inglaterra. Ela é autora do livro Gut and psychology syndrome. Os presentes artigos são a reprodução de um dos capítulos do seu novo livro Put your heart in your mouth! – What really is heart disease and what we can do to prevent and even reverse it. Os artigos devem ser lidos de modo sequencial já que estão encadeados uns nos outros.

Alimentação adequada para manter bons niveis de Colesterol

Colesterol

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Supremo crocante, com baixo teor de Colesterol

SUPREMO CROCANTE

Ingredientes para 6 porções:
6 peitos de filé de frango batidos delicadamente com a palma da mão,
1 dente de alho amassado,
½ cebola picada,
1 colher de sobremesa de sal,
1 copo americano de suco de laranja coado,
1 copo de iogurte desnatado,
½ pacote de bolachas cream-cracker,
1 colher de sopa de azeite.

Para o molho:
1 colher de sopa de azeite,
½ cenoura bem picada,
1 dente de alho pequeno,
1 pires raso de aparadas de frango,
1 colher de sopa bem cheia de farinha de trigo,
4 copos americanos de água,
1 tomate sem pele e sem sementes picado,
1 colher de sobremesa de salsa picada,
1 colher de chá de sal.

Tempo de preparo:
1 h

Porção:
220,66 Kcal e 47,88 de colesterol.

Modo de fazer:
tempere os filés com alho socado, a cebola picada, o sal, o suco de laranja e reserve por 1 h. Coloque o iogurte natural numa travessa.
Triture as bolachas sem deixar virar pó e coloque em outra travessa. Passe cada filé primeiro no iogurte e depois nas bolachas trituradas. Distribua os filés empanados em um “Pyrex” e regue cada um com um fio de azeite. Leve ao forno a 180º por 12 minutos.

Molho:
Em uma panela, aqueça o azeite e refogue a cenoura, a cebola, o alho e as aparadas de frango. Deixe dourar bem, até ficar escuro ou até que o frango fique bem cozido, mexendo sempre. Em seguida, dissolva a farinha de trigo em um copo de água e adicione à mistura de carne que está no fogo, junte o
restante da água. Mexa e deixe ferver por aproximadamente 20 minutos, ou até que o molho tenha engrossado. Depois de pronto, coe o molho e adicione o tomate picado em cubos, a salsa e o sal.
Deixe ferver por 6 a 8 minutos. Sirva os filés com molho.

Sopa de creme de cenoura com gengibre, de baixo teor de Colesterol

SOPA DE CREME DE CENOURA COM GENGIBRE

Ingredientes para 6 porções:
1 colher de sopa rasa de margarina light,
1 dente de alho,
3 cenouras médias,
2 litros de água,
1 colher de sobremesa de gengibre ralado,
1 colher de chá rasa de sal.

Tempo de preparo:
1 h

Porção:
5,9 Kcal e 0mg de colesterol

Modo de fazer:
Derreta a margarina e doure o alho socado, acrescente a água, as cenouras cortadas ao meio, o gengibre e o sal. Deixe cozinhar até que as cenouras fiquem bem amolecidas.
Retire o gengibre. Bata no liquidificador a cenoura com líquido do cozimento, aqueça e sirva.

Dica:
Envolva o gengibre em um pano fino e amarre. Coloque-o na sopa e retire-o quando ela estiver pronta.

Bolo Salgado com baixo Teor de Colesterol

BOLO SALGADO

Ingredientes para 8 porções:
500g de frango defumado,
½ xícara de chá de arroz cozido,
2 colheres de sopa de farinha de trigo,
1 xícara de leite desnatado,
3 claras de ovos, sal a gosto (cuidado, pois o frango defumado já tem sal),
1 colher de chá de mostarda,
1 colher de chá de sálvia (opcional),
1 colher de chá de tomilho,
azeite que baste,
2 alhos (dentes de) socados,
1 xícara de chá de alho poró fatiado,
1 xícara de chá de cenoura ralada.

Porção:
157,52 Kcal e 43,63mg de colesterol

Para o tempero:
2 tomates sem pele nem sementes picados,
½ pepino picado,
½ cebola picada,
cheiro-verde e hortelã picada,
suco de ½ limão,
2 colheres de sopa de azeite,
1 colher de chá rasa de orégano.

Modo de fazer:
Bata no liquidificador a carne com o arroz, a farinha de trigo, o leite e as claras. Tempere com sal, mostarda, sálvia e tomilho. Reserve. Em 1 colher de chá de azeite numa frigideira antiaderente ou vidro doure o alho-poró e a cenoura, acrescente a massa batida. Unte uma forma de bolo inglês pequena com azeite, espalhe a massa, alisando-a bem. Cubra com papel alumínio e leve ao forno médio, pré aquecido, por cerca de 30 minutos. Retire o papel alumínio e deixe assar por mais 10 min. Tire do forno, espere esfriar antes de fatiar.






Salada de Soja com baixo Teor de Colesterol

SALADA DE SOJA

Ingredientes para 6/8 porções:
1 xícara de chá de soja, sal (mínimo),
3 folhas de louro,
½ cebola média.

Para o tempero:
2 tomates sem pele nem sementes picados,
½ pepino picado,
½ cebola picada,
cheiro-verde e hortelã picada,
suco de ½ limão,
2 colheres de sopa de azeite,
1 colher de chá rasa de orégano.

Tempo de preparo:
40 min. Mais o tempo que fica de molho.

Porção:
152,73 Kcal e 0 mg de colesterol.

Modo de fazer:
Na véspera, lave a soja e jogue água quente sobre os grãos. Coe, enxágüe e deixe de molho durante a noite em água fria filtrada. No dia seguinte, jogue a água do molho fora e lave a soja. Cozinhe na pressão com água, sal, louro e cebola por mais ou menos 30 min. Retire do fogo, coe e tempere com tomate, pepino, cebola, cheiro-verde e hortelã picados, limão, azeite e orégano, leve a geladeira por meia hora e sirva.










Menú diário para baixar Colesterol - Cardápio

Deixamos aqui um ficheiro que apresenta um menu diário, para 4 semanas de modo a que possa baixar os seus níveis de Colesterol. Trata-se de uma tabela, composta por 4 páginas, em cada uma apresenta o menu de cada alimentação diária de Segunda-feira a Domingo. Pode descarregar aqui.
Ao abrir a página clique onde diz Free Download, e seguidamente carregue novamente no mesmo local, onde agora refere Download Now. E pronto. Siga este cardápio e decerto verá o seu nível de colesterol baixar durante o próximo mês.

Medicamentos usados para o tratamento da dislipidemia

Todo paciente com colesterol e/ou triglicerídeo elevado deve se submeter a dieta, praticar exercícios físicos regulares e, se estiver acima do peso, emagrecer.
A droga de escolha para redução do LDL e aumento do HDL são as estatinas, também chamadas de inibidores da enzima HMG-coA reductase (enzima do fígado responsável pela produção de colesterol). As estatinas também agem na redução dos triglicerídeos.
As estatinas mais prescritas são:
- Sinvastatina
- Atorvastatina
- Fluvastatina
- Pravastatina
- Rosuvastatina
- Lovastatina
A rosuvastatina e a atorvastatina são as mais fortes e conseguem reduções do colesterol com menores doses. Porém, quando comparamos doses equivalentes, não há diferenças nos resultados entre todas as estatinas. Portanto, a escolha deve ser individual, baseado nas condições econômicas e na adaptação do paciente à droga. Todas são efetivas.
Os principais efeitos colaterais são a dor muscular e as câimbras. Em alguns casos a lesão muscular pode ser séria e indicar a interrupção da droga. Hepatite medicamentosa também pode ocorrer.
Apesar das estatinas agirem nos níveis de triglicerídeos, os fibratos são uma classe com ação mais intensa para esse fim. Os fibratos reduzem os triglicerídeos mas praticamente não interferem no colesterol LDL.
Os fibratos mais usados são:
- Fenofibrato
- Benzafibrato
- Genfibrozil
- Clofibrato
- Ciprofibrato
A associação entre fibratos e estatinas deve ser feita com cautela, uma vez que há aumento do risco de lesão muscular com o uso concomitante dessas drogas.

Fonte: MD.Saúde

Colesterol HDL, Colesterol LDL e Colesterol VLDL

Colesterol HDL, LDL, VLDL, triglicerídeos... Qual é o colesterol bom ? Qual é o colesterol ruim ? Entenda tudo.
Muito se ouve falar de sobre o colesterol bom e ruim, pouco se explica sobre o seu real significado.
O colesterol é uma substância gordurosa encontrada em todas as células no nosso corpo. Ele é essencial para a formação das membranas celulares, para a síntese dos hormônios esteroidais como a testosterona, estrogênio, cortisol e outros, para a produção da bile, para digestão de alimentos gordurosos, para formação da mielina (uma bainha que cobre os nervos), para metabolização de algumas vitaminas (A, D, E e K) etc...
O colesterol tem 2 origens: a endógena, ou seja, produzido pelo nosso próprio corpo, principalmente pelo fígado, e a exógena, adquirida através dos alimentos.
Como se trata de uma substância gordurosa, ela não se dissolve no sangue. É igual a gotas de óleo na água. Portanto, para viajar através da corrente sanguínea e alcançar os tecidos periféricos, o colesterol precisa de um transportador. Essa função cabe as lipoproteínas que são produzidas no fígado. As principais são:
- VLDL (Very low-density lipoprotein)
- LDL (Low-density lipoprotein)
- HDL ( High-density lipoprotein)

O VLDL transporta triglicerídeos e um pouco de colesterol. O LDL transporta colesterol e um pouco de triglicerídeos. O HDL faz o caminho inverso, tira colesterol dos tecidos e devolve para o fígado que vai excretá-lo nos intestinos.
Elevadas concentrações de VLDL e o LDL estão associados a deposição de gordura na parede dos vasos, levando a formação de placas. Esse processo é chamado de aterosclerose. Essas placas de gordura diminuem a luz dos vasos. Também causam lesão direta na parede, diminuindo a elasticidade das artérias. Tudo isso favorece a obstrução do fluxo de sangue e do aporte de oxigênio e nutrientes aos tecidos. O resultado final é o infarto, o AVC, a isquemia dos membros etc...
O aumento do colesterol é chamado de dislipidemia.
Enquanto que o LDL e o VLDL levam colesterol para as células e facilitam a deposição de gordura nos vasos, o HDL faz o inverso, promove a retirada do excesso de colesterol, inclusive das placas arteriais.
Por isso, denominamos o HDL como colesterol bom e o VLDL e o LDL como colesterol ruim.
A produção das lipoproteínas é regulada pelos níveis de colesterol. Colesterol derivado de gorduras saturadas e gordura trans favorecem a produção de LDL enquanto que gordura insaturada, encontrada no azeite, peixes e amêndoas, por exemplo, promove a produção do HDL.
Há muito tempo deixamos de valorizar o valor do colesterol total (HDL + LDL + VLDL) e passamos a dar mais atenção aos valores individuais de HDL e LDL.
Veja esses exemplos:
Paciente 1 - LDL 150, HDL 20 e VLDL 20 = colesterol total de 190
Paciente 2 - LDL 100, HDL 65 e VLDL 25 = colesterol total de 190
Pelo que foi explicado até agora, não há dúvidas que o paciente 1 apresenta mais riscos de aterosclerose que o paciente 2 apesar de terem o mesmo nível de colesterol total.
Então quais são os valores de HDL e LDL normais e quais são perigosos?

LDL

Menor que 100 mg/dL - Ótimo
Entre 101 e 130 mg/dL - Normal
Entre 131 e 160 mg/dL - Normal/alto
Entre 161 e 190 mg/dL - Alto
Maior que 190 mg/dL - Muito alto

HDL

Menor que 40 mg/dL - Baixo (ruim)
Entre 41 e 60 mg/dL - Normal
Maior que 60 mg/dL - Alto (ótimo)
Uma dieta rica em gorduras insaturadas e pobres em saturadas está indicada para todas as pessoas. O aumento do colesterol LDL está relacionado a fatores genéticos e alimentares. Uma vez que 75% do colesterol é endógeno e apenas 25% vem da alimentação, algumas pessoas não conseguem normalizar os níveis de LDL apenas com dieta e precisam tomar medicamentos. Exercícios físicos também ajudam a elevar o HDL e diminuir o LDL.

A decisão de quando começar os remédios depende dos valores de LDL e HDL , mas também da presença de outros fatores de risco para doença cardiovascular, nomeadamente:
- Cigarro
- Hipertensão
- Diabetes
- Insuficiência renal crônica
- Obesidade e Síndrome metabólica
- Idade maior que 45 anos.

Quanto mais fatores de risco você tiver, mais baixo deve ser seu colesterol. Grosso modo, podemos resumir da seguinte maneira os alvos:
1 fator de risco - Colesterol LDL menor que 160 mg/dL
2 ou mais fatores de risco - Colesterol LDL menor que 130 mg/dL
Pacientes com alto risco ou com passado de doença coronariana - Colesterol LDL menor que 100 mg/dL
Trabalhos mais recentes começam a sugerir um LDL menor que 80 para pacientes de alto risco. HDL muito baixo também é considerado fator de risco, mesmo com LDL não muito elevado. Já se pode indicar tratamento apenas baseado no seu valor.
Atenção: Colesterol alto não dá cansaço, dor de cabeça, falta de ar, prostração ou qualquer outro sintoma. A dislipidemia é uma doença silenciosa. A única maneira de se saber os níveis de colesterol é através da análise de sangue.
É ruim ter HDL muito alto?
Não. pelo contrário. Algumas pessoas, normalmente mulheres, têm HDL muito elevados, às vezes acima de 100 mg/dL. Isso não indica qualquer doença. Na verdade, são pessoas afortunadas pois apresentam baixo risco de doença cardíaca, principalmente se o LDL for baixo.

Fonte: MD.Saúde

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Como reverter um quadro de Colesterol Elevado

O colesterol é uma gordura essencial para o organismo. Está presente nos alimentos e é também produzido pelo nosso organismo. Nosso organismo produz todo o colesterol que necessitamos, quando consumimos uma alimentação rica em gordura provocamos a elevação dos níveis de colesterol no sangue, e é aí que começam os problemas.
O colesterol total é uma combinação de três níveis: HDL, LDL e Triglicérides.
- HDL: Também conhecido como colesterol "bom", ajuda a remover o excesso de colesterol do sangue. Quanto mais elevadas as taxas de HDL, melhor. O ideal é que elas sejam superiores a 35 mg/dl.
- LDL: É o chamado colesterol "ruim", pois se adere facilmente às paredes das artérias, dificultando a passagem do sangue. Quanto mais elevado for o nível de LDL no sangue, maior será o risco de doenças cardíacas.
- Triglicérides: São gorduras presentes na circulação sanguínea, que se elevam após a ingestão de alimentos ricos em gorduras.
Níveis altos de triglicérides, somados a elevados níveis de LDL, aumentam ainda mais os riscos de doenças coronarianas, pois promovem o "entupimento" dos vasos sanguíneos. Isso porque ocorre a formação de placas de gordura que se fixam nas paredes das artérias e veias, impedindo a passagem do sangue para o coração. Quanto mais elevadas as taxas de colesterol no sangue, maior é o risco de sofrer uma doença coronariana, a forma mais comum de doença do coração.
As doenças coronarianas matam cerca de 300.000 pessoas por ano no Brasil. Além do colesterol alto outros factores estão ligados ao desenvolvimento da doença arterial coronariana: tabagismo (hábito de fumar), pressão arterial alta, sedentarismo (falta de exercício), estresse, diabetes, obesidade, idade e factores hereditários (casos na família).
A doença arterial coronariana resulta do estreitamento das artérias coronárias (artérias que levam sangue ao coração) devido ao acúmulo de placas de gorduras em suas paredes. Esse estreitamento reduz o fluxo de sangue para o coração e aumenta os riscos de bloqueio (fechamento) de uma artéria gerando um ataque cardíaco.
À medida que as artérias coronárias se estreitam, causam dor ou pressão no peito. Essa dor pode se espalhar pelo ombro ou braço esquerdos, ou para o pescoço e mandíbula. A dor pode se manifestar durante um esforço maior, prática de actividade física ou estresse.
ATENÇÃO: A formação dessas placas que se aderem nas artérias ocorrem ao longo dos anos, sem sintomas. Você pode ter uma taxa de colesterol alta e nem saber disso. Portanto, você não sente nada hoje e um dia poderá sofrer um ataque cardíaco. Para que isso não ocorra é preciso manter os níveis de colesterol no sangue sempre controlados.
O QUE FAZER?
Siga uma alimentação saudável. Consuma moderadamente carnes vermelhas e derivados de leite integral (manteiga, queijos amarelos...). Prefira carne de frango sem pele e peixes, leite desnatado, queijo branco, frutas, legumes, verduras. Use o mínimo de gordura possível na elaboração dos alimentos. Evite frituras, prefira assados, cozidos e grelhados. Tempere a salada com limão e ervas ao invés de óleo ou azeite.
A actividade física regular pode elevar a quantidade de HDL (colesterol "bom") e reduzir a quantidade de LDL (colesterol "ruim"), além de auxiliar na redução dos outros factores de risco, como pressão alta, obesidade, sedentarismo.
Adopte hábitos de vida saudáveis para auxiliar na redução do nível do seu colesterol e reduzir os riscos de doença cardíaca. Se você já é portador de uma doença cardíaca, nunca é tarde demais para cuidar do seu coração e evitar problemas futuros, procure fazer reabilitação cardíaca.

Colesterol e o perigo dos alimentos processados

A maneira pela qual processamos e conservamos alimentos criou um vácuo nutricional. Para fazer os alimentos durarem mais ou para garantir que eles não estraguem, certas partes do alimento – as partes que atrairiam bactérias, bolor e insectos – são removidas. O problema é que são justamente essas as partes que contêm os nutrientes que necessitamos para prevenir doenças. Esse assunto será explicado em maior detalhe no Capítulo 3 (veja o livro: “Fator Homocisteína, Dr Kilmer McCully e Martha McCully).
A farinha de trigo branco talvez seja o mais significativo exemplo de obliteração de nutrientes. Quando o trigo é refinado para se transformar em farinha, 80% a 90% de muitas vitaminas, minerais, fibras, fitoquímicos e óleos essenciais, incluindo a bitamina B6 e o ácido fólico, são perdidos. O mesmo acontece quando o arroz integral é polido para se transformar no arroz branco, quando o açúcar é extraído da beterraba ou da cana-de-açúcar, ele deixa de conter quaisquer vitaminas, minerais, fibras ou óleos essenciais anteriormente presentes. O enlatamento de legumes e frutas significa perdas de 50% a 75% de vitamina B6 e ácido fólico – as vitaminas que mais precisamos para prevenir a doença cardíaca.
As vitaminas do complexo B são muito sensíveis e podem ser facilmente destruídas pelo calor, radiação, oxidação química e por muitas das outras formas pelas quais tratamos os nossos alimentos. Portanto, se você está ingerindo uma dieta com grande proporção desses alimentos industrializados, você tem maior risco de deficiências de vitamina B6 e ácido fólico e portanto maior risco de níveis elevados de homocisteína no sangue e de doença cardíaca.
Muitos estudos realizados ao longo dos anos tentaram relacionar a presença de gorduras e colesterol na dieta com a doença cardíaca. Conforme expliquei anteriormente, não é a gordura ou o colesterol que está causando o problema. A verdade é que uma dieta rica em gorduras em geral contém muitos alimentos processados, feitos à base de farinha de trigo branca, arroz branco e açúcar, que podem levar a uma grave deficiência de vitamina B6 e ácido fólico. Alimentos com alto teor de gordura costumam ser também alimentos altamente processados. Pense nos bolos, cookies, hambúrgueres, pizzas, sorvetes, pretzels cobertos de chocolate, pratos congelados. E é por isso que existe uma deficiência vitamínica que, por sua vez, eleva os níveis de homocisteína, danifica as artérias e causa doença cardíaca.
Há uma outra forma de processamento que é prejudicial aos nossos alimentos. Conforme explicado no Capítulo 1, somente o colesterol que contém mais átomos de oxigénio (o oxicolesterol) é prejudicial às artérias. Quando determinados alimentos são processados, criam-se os oxicolesteróis. Tomemos o exemplo clássico do ovo. Os defensores do baixo teor de colesterol levaram-nos a acreditar que os ovos são malignos. Sabemos que a gema do ovo contém colesterol, que é usado para fabricar as células e os tecidos dos pintinhos. Nos ovos frescos, o colesterol encontra-se protegido do oxigénio e pelos antioxidantes presentes na gema. Comer ovos frescos não prejudica as artérias porque o colesterol é puro, mas quando as gemas dos ovos são desidratadas no processo de fabricação de ovos em pó, forma-se o oxicolesterol.
Os ovos desidratados estão por toda parte. Eles são usados em muitos alimentos embalados, tais como bolachas, biscoitos e outros alimentos assados preparados industrialmente porque são mais fáceis de manusear do que os ovos frescos. E o que é pior: a lista de ingredientes constante no rótulo só os menciona como ovos, de modo que sequer podemos saber se eles estão presentes nos alimentos que ingerimos. O mesmo se aplica ao leite em pó, que também contém oxicolesterois.  Esse tipo de colesterol é altamente prejudicial às artérias e reconhecidamente causador de placas arterioscleróticas.
Não são apenas os alimentos assados preparados industrialmente que contêm oxicolesteróis. Os restaurantes de fast-food  são uma mina dessas gorduras letais. Grande parte dos alimentos oferecidos nesses estabelecimentos é frita. Por exemplo: quando o frango é frito em óleo de cozinha, parte do seu colesterol converte-se em oxicolesterol. Se o óleo de cozinha não for descartado após cada uso, começam a se acumular oxicolesteróis no óleo e qualquer alimento que seja frito nele – por exemplo, batatas fritas – torna-se literalmente repleto de oxicolesterol. Você acha que a maioria dos restaurantes de fast-food troca o óleo da frigideira a cada uso? Duvido muito. Se você precisa comer em restaurantes de fast-food, o melhor é evitar todos os alimentos fritos.
O colesterol presente na nata do leite integral também contaminado de oxicolesterol quando o leite é desidratado para se fazer o leite em pó. A manteiga, uma vez que contém colesterol, é susceptível à formação de oxicolesteróis. Se a manteiga for aquecida por períodos prolongados (24 a 48 horas), o oxigénio do ar ambiente começa a reagir com o colesterol da manteiga e a produzir oxicolesterol. Ghee, a manteiga aquecida, usada na cozinha indiana, é um exemplo clássico. Num estudo de imigrantes indianos que moravam em Londres, feito em 1987, observou-se maior risco de doença cardíaca.
O oxicoslesterol que ingerimos na forma de ovo em pó, alimentos fritos, manteiga aquecida e leite em pó tende a danificar as artérias e causar doença cardíaca. Por outro lado, se você ingerir ovos, manteiga e leite frescos ou alimentos sautée em azeite de oliva, suas artérias não serão danificadas. Para todos os que estiverem lendo estas palavras e se mantêm descrentes, eu repito: o oxicolesterol é o único tipo de colesterol que pode prejudicar as artérias.
Assim sendo,  se você está seguindo uma dieta com baixos teores de colesterol para reduzir o risco de doença cardíaca, o que importa é que você restrinja a ingestão de oxicolesteróis. Mas você sabe o que acontece na dieta de baixos teores de colesterol. As pessoas tipicamente deixam de tomar sorvete e, em seu lugar, comem cookies com pouca gordura. Uma dieta com baixos teores de colesterol costuma estar repleta de biscoitos e sobremesas light altamente processados, os quais na verdade contêm mais oxicolesteróis prejudiciais e menos nutrientes que uma dieta que contenha gorduras. Em essência, esse é um excelente exemplo de por que uma dieta com baixos teores de colesterol e de gordura não funciona na redução da doença cardíaca. De fato, ela aumenta suas chances de adquirir a doença.

Prevenção do Colesterol

Pode ajudar a prevenir um nível elevado de colesterol através de uma alimentação saudável e equilibrada, com baixo teor de gorduras saturadas. Contudo, a inclusão de pequenas quantidades de gorduras insaturadas na sua alimentação pode ajudar a diminuir o colesterol.
Actualmente, pensa-se que a alimentação mediterrânica tradicional, com ênfase no azeite cru em muitos dos seus pratos, e com baixo teor de gordura animal, é eficaz para assegurar a saúde cardiovascular (a saúde do coração e da circulação sanguínea).
Entre os alimentos com alto teor de gorduras insaturadas encontram-se o peixe gordo, o abacate, nozes e sementes, o óleo de girassol e de colza, o azeite e os óleos vegetais. Se tiver excesso de peso, perder peso também pode ajudar a reduzir o nível de colesterol. Exercitar regularmente pode ajudar a conseguir perder peso. Se tiver antecedentes familiares de problemas com colesterol, aconselha-se a realização de análises ao sangue, pois poderá ser necessário que faça tratamento.

Complicações resultantes do nivel de Colesterol elevado

O seu nível elevado de colesterol pode piorar com outros problemas médicos, como a glândula tiróide hipoactiva, a glândula hipófise hiperactiva, problemas de fígado ou insuficiência renal.
Algumas pessoas têm problemas herdados, como a hipercolesterolemia familiar, ou hiperlipidémia combinada, que impedem as gorduras de serem utilizadas de forma apropriada e eliminadas. Assim, o colesterol acumula-se no sangue.
As maiores complicações de um valor elevado de colesterol são ataques cardíacos, AVCs e doenças arteriais. O risco aumenta se tiver excesso de peso, se fumar, se tiver tensão arterial alta (hipertensão) ou se tiver antecedentes familiares fortes com estes problemas.

Tratamento do Colesterol

O seu médico de família poderá aconselhar sobre o tipo de tratamento que mais se adequa a si.
Se tiver sido diagnosticado com colesterol elevado, será aconselhado a ter uma alimentação com baixo teor de gorduras, e a praticar bastante exercício regular. Se, após alguns meses, o colesterol não baixar, poderá ser aconselhado a tomar medicamentos para o efeito.
Uma dieta saudável com baixo teor de gorduras saturadas pode reduzir o seu nível de LDL (“colesterol mau”). Deve incluir alimentos de todos os grupos: hidratos de carbono (cereais, arroz, batata, massa), proteínas (carne magra, frango por exemplo, e peixes gordos), e gorduras insaturadas (margarinas mono e polinsaturadas e óleo vegetal ou de girassol). Deve também ingerir pelo menos cinco porções de fruta e vegetais por dia.
As estatinas podem diminuir o colesterol, e são úteis também para evitar e tratar a aterosclerose. No entanto, as estatinas podem originar alguns efeitos secundários ligeiros, como prisão de ventre, diarreia, dores de cabeça e dores abdominais.
Pode ser recomendada uma pequena dose diária de aspirina, que pode evitar a formação de coágulos sanguíneos. No entanto, as crianças com menos de 16 anos não devem tomar aspirina.

Diagnóstico do Colesterol

Normalmente testa-se o colesterol através de uma análise ao sangue. Antes da colheita de sangue, poderá ter de ficar sem comer durante as 12 horas anteriores, para que todos os alimentos sejam completamente digeridos e não afectem o resultado do teste.
A análise ao sangue será usada para determinar a quantidade de LDL (“colesterol mau”), HDL (“colesterol bom”) e trigliceridos no sangue.
O colesterol no sangue mede-se em unidades chamadas milimoles por litro de sangue (mmol/litro). No Reino Unido, o governo aconselha que o nível de colesterol no sangue se mantenha abaixo dos 5 mmol/litro, e o nível de LDL deve ficar abaixo dos 3 mmol/litro.
É particularmente importante verificar o colesterol se tiver alguma das doenças tratáveis ou dos factores de risco mencionados na secção "Causas".
Quando se avalia o risco de doença cardiovascular e o nível de colesterol, outros factores, como o estilo de vida e doenças tratáveis serão tidos em consideração, bem como a idade, o sexo e a etnia.

Causas do Colesterol

Existem vários factores de risco relacionados com o seu estilo de vida que podem aumentar as probabilidades de vir a ter o colesterol elevado. Por exemplo, uma alimentação pouco saudável com alto teor de gorduras saturadas, falta de exercício, excesso de peso, fumar e beber grandes quantidades de álcool. A quantidade recomendada de álcool é 3 a 4 unidades por dia (homens) e 2 a 3 unidades por dia (mulheres).
Entre os alimentos com alto teor de gorduras saturadas, podemos encontrar carnes vermelhas, salsichas, queijos duros, manteiga, banha e massas, bolos, bolachas e nata ácida.
Existem algumas doenças tratáveis que podem também causar um colesterol elevado: hipertensão (tensão arterial alta), diabetes, problemas de fígado e rins, inflamação aguda do pâncreas (pancreatite aguda) e uma glândula tiróide hipoactiva.
Outros factores fixos de risco também podem causar o colesterol elevado. Se tiver antecedentes familiares de doença coronária, AVC ou outras doenças relacionadas com o colesterol, terá uma probabilidade maior de ter colesterol elevado. A idade, a menopausa precoce nas mulheres e o grupo étnico também são factores de risco. Pessoas de descendência indiana, paquistanesa, bangladeshi ou cingalesa têm um maior risco de virem a ter elevados níveis de colesterol.

Sintomas do Colesterol

O colesterol elevado está ligado a problemas de saúde sérios, como doenças cardíacas, angina de peito e AVC.
A doença coronária é causada pelo estreitamento das artérias (aterosclerose) que fornecem sangue ao coração. Os depósitos de gordura, como o colesterol e outros produtos eliminados, acumulam-se no interior da artéria. Esses depósitos chamam-se placa e limitam o fluxo de sangue que passa pelas artérias.
Se tiver sintomas de aterosclerose, também poderá ter um nível elevado de colesterol. Os sintomas incluem angina (dores no peito causadas pela redução do fluxo sanguíneo ao coração), dores nas pernas (devido ao estreitamento da artérias que fornecem o sangue aos membros inferiores) e coágulos sanguíneos nas artérias que levam o sangue ao coração (trombose coronária). Os coágulos sanguíneos podem levar a insuficiência cardíaca.
Os depósitos de colesterol podem causar manchas amarelas (xantomas) à volta dos olhos ou noutras partes da pele. Estas manchas muitas vezes são visíveis em pessoas com colesterol elevado herdado (quando há antecedentes familiares de colesterol elevado).

Definição de colesterol

O colesterol é um lípido (gordura) produzido pelo fígado a partir de alimentos ricos em gordura, e é necessário para o funcionamento normal do corpo, estando presente nas membranas (camadas externas) de todas as células do organismo.
O colesterol é transportado no sangue por moléculas que se chamam lipoproteínas, e que podem ser de três tipos principais:
- Lipoproteína de baixa densidade (LDL) - “colesterol mau” – pensa-se que é a causa de doenças arteriais. A LDL transporta o colesterol do fígado para as células e, se houver demasiado colesterol para uso das células, este pode ficar acumulado, o que é prejudicial.
- Lipoproteína de alta densidade (HDL) - “colesterol bom” – pensa-se que evita doenças arteriais. A HDL leva o colesterol das células para o fígado, onde é processado e eliminado.
- Os trigliceridos são produzidos pelo fígado e encontram-se nos lacticínios, na carne e nos óleos para cozinhar. O risco de ter os valores de trigliceridos elevados aumenta se tiver excesso de peso peso e se tiver uma alimentação rica em gorduras.

Conheça as causas do colesterol
Conheça os sintomas do colesterol
Saiba como prevenir o colesterol
Saiba como controlar o colesterol
Veja como é feito o tratamento do colesterol


DICAS PARA AJUDAR A CONTROLAR O COLESTEROL

1 - Pesquisas indicam que a cebola ajuda a reduzir o colesterol. Foi constatado em pessoas que ingerem cebola crua com freqüência uma redução do colesterol total e um aumento na taxa de colesterol bom.
2 - A laranja fornece ao organismo pectina, uma forma de fibra solúvel, que ajuda a reduzir o colesterol no sangue, especialmente o tipo ruim “ldl”.
3 - Estudos confirmam que o alho ajuda a reduzir o nível elevado de colesterol. Comer de 1 a 2 dentes de alho por dia pode diminuir o nível de colesterol em 10%.
4 - Alguns cientistas indicam que em grupo de pessoas seguindo dieta com baixo teor de gordura, aqueles que incluíram de 35 a 45 g de farinha de aveia por dia em seu cardápio, tiveram queda de 3% no colesterol total, e um corte de 14% no tipo ruim em apenas 8 semanas.
5 - Ingerir mais grãos pode reduzir a taxa de colesterol no sangue — um dos fatores de risco, nas doenças do coração. Uma pessoa que ingere 115 g (peso seco) de feijão diariamente, mantendo a mesma ingestão de calorias e gorduras, pode ter uma redução de 19% de colesterol no sangue.
6 - A amêndoa, apesar de rica em gordura (monoinsaturada), ajuda na queda do colesterol. Pacientes com uma dieta com pouca gordura tiveram uma queda de 10% na taxa de colesterol, especialmente do tipo ruim, após a ingestão diária de 84 g de amêndoas, no período de 3 semanas.
7 - Reduza a ingestão de ácidos graxos saturados e trans para cerca de 10% do total de calorias (cerca de 20 g por dia para mulheres e 22 g para homens). Ácidos graxos saturados e trans (normalmente rotulados nas embalagens como “hidrogenados”) são as principais gorduras encontradas no queijo, carnes, biscoitos, bolos, tortas, chocolate e produtos à base de leite integral e qualquer outra gordura sólida.
8 - Tome como hábito comer abacate, pois ajuda a diminuir o colestrol, apesar de ser rico em calorias.
9 - Outros alimentos que contribuem para a redução do colesterol são: peixes oleosos, nozes, semente de linhaça, grão de soja e gérmen de trigo.
10 - Uma experiência escocesa, feita em 1979 com voluntários saudáveis, mostrou que a ingestão de 200 g de cenoura crua por dia durante 3 semanas reduziu o nível de colesterol no sangue em 11%. O nível subiu com o término da experiência.
11 - Farelo de aveia ajuda a manter o nível do colesterol elevado.
12 - Pegue 1 quilo de abóbora, bata no liquidificador, com um pouco de água (o suficiente para poder batê-la). Coe por uma peneira bem fina, retirando todo o suco.
Tome um copo em jejum durante sete dias. Depois de alguns minutos, tome o café da manhã indicado para o seu caso. Descanse durante sete dias e tome por mais sete.
Repita mais uma vez até completar 21 dias. Dizem que é um remédio natural e supereficaz.
13 - Descasque uma lima-da-pérsia, bata a casca no liquidificador com um pouco de água e algumas folhas de hortelã. Adoce a gosto e tome o suco gelado. É indicado para a redução do colesterol.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Colesterol - Agente Reparador Maravilhoso

Este artigo insere-se num conjunto de artigos que retratam o Colesterol de um modo algo diferente daquele que vemos ser difundido pelos meios de comunicação e pela nossa classe média. Estes artigos consideram que a forma como se encara o alto ou baixo nível de Colesterol, deveria ser tratado de forma diferente da metodologia adoptada pelo nosso sistema de saúde. Deveria ser identificada a causa, situação que normalmente não acontece, já que usualmente perante uma situação de alto ou baixo nível de Colesterol, logo se combate o nível de Colesterol, sem procurar identificar a causa desse teor de Colesterol não ser o adequado. São artigos escritos pela médica Natasha Campbell-McBride, que dirige a Cambridge Nutrition Clinic, na Inglaterra. Ela é autora do livro Gut and psychology syndrome. Os presentes artigos são a reprodução de um dos capítulos do seu novo livro Put your heart in your mouth! – What really is heart disease and what we can do to prevent and even reverse it. Os artigos devem ser lidos de modo sequencial já que estão encadeados uns nos outros, pelo que caso queira visualizar a totalidade dos artigos poderá ver o seu indice aqui.
Por que o fígado envia colesterol para o local de ferimento? Por que o organismo não consegue limpar a infecção, remover os elementos tóxicos ou curar a ferida sem ajuda do colesterol e de gorduras. Toda a cura implica nascimento, crescimento e funcionamento de milhares de células:
células do sistema imunológico, do endotélio, e muitas outras. Como essas células, em boa parte, são feitas de colesterol e gorduras, elas não se formam nem crescem sem dispor de um bom suprimento dessas substâncias. Quando as células são danificadas, elas necessitam de colesterol e gorduras para sua auto-regeneração. É um fato científico que todo o tecido de ferida no organismo contém boa quantidade de colesterol.
Outro fato científico é que o colesterol actua como antioxidante no organismo, tratando dos danos causados pelo radicais livres. Qualquer ferimento no organismo contém uma profusão de radicais livres, pois as células do sistema imune utilizam essas moléculas altamente reactivas para destruir micróbios e toxinas. Os excessos de radicais livres precisam ser neutralizados, e o colesterol é uma das substâncias naturais que realizam essa função.
Quando passamos por uma cirurgia, nossos tecidos são cortados e muitas pequenas artérias, veias e capilares são avariados. O fígado recebe um sinal muito forte desse estrago, então ele inunda o organismo com colesterol LDL para limpar e reparar todos os ferimentos dos vasos sanguíneos. É por essa razão que o colesterol fica elevado depois de qualquer procedimento cirúrgico. Após um tratamento dentário, além dos danos causados aos tecidos, grande quantidade de bactérias dos dentes e das gengivas acaba na corrente sanguínea, atacando as paredes internas dos nossos vasos. Mais uma vez, o fígado recebe um forte sinal da área afectada e produz uma abundância de colesterol reparador para cuidar do problema, então o colesterol do sangue se torna elevado.
A mesma coisa acontece quando temos uma infecção – o colesterol LDL se eleva para poder cuidar do ataque bacteriano ou viral.
Os nossos hormônios do stress são feitos do colesterol no organismo. As situações estressantes aumentam nossos níveis de colesterol no sangue, pois o colesterol está sendo enviado às glândulas supra-renais para produção dos hormônios do stress. Além disso, quando estamos sob stress, uma tempestade de radicais livres e outras reacções bioquímicas prejudiciais ocorrem no sangue. Aí o fígado trabalha muito para produzir e enviar a maior quantidade possível de colesterol para enfrentar o ataque de radicais livres. Em situações como essa, a medição do colesterol no seu sangue será alta.
Em resumo, quando temos um alto nível de colesterol no sangue, isso significa que o organismo está lidando com algum tipo de estrago. A última coisa que devemos fazer é interferir nesse processo! Quando o estrago tiver sido reparado, o nível de colesterol no sangue irá baixar naturalmente.
Se estivermos com uma doença que produza danos constantemente, os níveis de colesterol estarão permanentemente elevados. Assim, quando um médico encontra o colesterol elevado num paciente, o que esse médico deveria fazer era procurar a causa. O médico deveria perguntar "O que estará causando estragos no organismo e fazendo com que o fígado tenha que produzir toda essa quantidade de colesterol para lidar com esses estragos?" Infelizmente, em vez desse procedimento sensato, nossos médicos são ensinados a atacar o colesterol.
Muitas ervas e plantas naturais, antioxidantes e vitaminas possuem a capacidade de reduzir o colesterol no sangue. Como fazem isso? Ajudando o organismo a remover os agentes agressores, sejam eles radicais livres, bactérias, vírus ou toxinas. Assim o fígado não precisa produzir tanto colesterol para cuidar do problema. Ao mesmo tempo, vitaminas, minerais, antioxidantes, ervas e outros remédios naturais ajudam a curar o ferimento. Quando a ferida se cura, não há mais necessidade de altos níveis de colesterol, então o organismo o remove na forma de HDL, o chamado "bom" colesterol. É por isso que ervas, vitaminas, antioxidantes e outros remédios naturais aumentam os níveis de colesterol HDL no sangue.
Conclusão – O colesterol é uma das substâncias mais importantes do organismo. Não podemos viver sem ele, e muito menos funcionar bem sem ele. A perniciosa hipótese alimentos-coração difamou essa substância essencial. Infelizmente, essa hipótese tem servido extremamente bem a muitos interesses comerciais e políticos, de forma a garantir sua longa sobrevivência. Porém, a vida da hipótese alimentos-coração está chegando ao fim, à medida que nos consciencializamos de que o colesterol tem sido equivocadamente julgado culpado apenas por ter sido encontrado na cena do crime.

Variação dos Níveis de Colesterol no Sangue

Este artigo insere-se num conjunto de artigos que retratam o Colesterol de um modo algo diferente daquele que vemos ser difundido pelos meios de comunicação e pela nossa classe média. Estes artigos consideram que a forma como se encara o alto ou baixo nível de Colesterol, deveria ser tratado de forma diferente da metodologia adoptada pelo nosso sistema de saúde. Deveria ser identificada a causa, situação que normalmente não acontece, já que usualmente perante uma situação de alto ou baixo nível de Colesterol, logo se combate o nível de Colesterol, sem procurar identificar a causa desse teor de Colesterol não ser o adequado. São artigos escritos pela médica Natasha Campbell-McBride, que dirige a Cambridge Nutrition Clinic, na Inglaterra. Ela é autora do livro Gut and psychology syndrome. Os presentes artigos são a reprodução de um dos capítulos do seu novo livro Put your heart in your mouth! – What really is heart disease and what we can do to prevent and even reverse it. Os artigos devem ser lidos de modo sequencial já que estão encadeados uns nos outros, pelo que caso queira visualizar a totalidade dos artigos poderá ver o seu indice aqui.
As perguntas que geralmente se colocam são: Por que algumas pessoas têm mais colesterol no sangue que outras, e por que uma mesma pessoa pode apresentar diferentes níveis de colesterol em diferentes horários num mesmo dia? Por que os nossos níveis de colesterol são diferentes nas diferentes estações do ano?
No inverno, o colesterol sobe; no verão ele baixa. Por que o colesterol duma pessoa vai para as nuvens após uma cirurgia? Por que o colesterol do sangue sobe quando temos uma infecção? Por que ele sobe após um tratamento dentário? Por que ele sobre quando estamos estressados? E por que ele se torna normal quando estamos calmos e nos sentindo bem?
A resposta para todas essas perguntas é a seguinte: O colesterol é um agente reparador do corpo humano. Quando o nosso organismo tem algum reparo a fazer, ele produz colesterol e o envia para o local do estrago. Dependendo do horário do dia, do clima da estação do ano e da nossa exposição a vários agentes ambientais, os danos causados aos diversos tecidos do corpo humano podem variar. Consequentemente, a produção de colesterol no organismo também varia.
Como o colesterol é normalmente discutido no contexto de doenças e aterosclerose, vamos dar uma olhada nos vasos sanguíneos. As suas paredes internas são recobertas por uma camada de células chamada "endotélio". Qualquer agente prejudicial a que estejamos expostos vai acabar no nosso sangue, seja um produto químico tóxico, um organismo que cause infecção, um radical livre, ou qualquer outra coisa. Uma vez na corrente sanguínea, o que esse agente vai atacar primeiro? O endotélio, é claro. Então o endotélio imediatamente envia uma mensagem ao fígado.
Sempre que o nosso fígado recebe um sinal de que houve um ferimento no endotélio em qualquer parte do sistema vascular, ele entra em acção e manda colesterol para o local do estrago, num veículo chamado Colesterol LDL. Como esse colesterol se desloca do fígado para o local do estrago na forma de LDL (lipoproteína de baixa densidade), a nossa "ciência", em sua grande sabedoria, o chama de "mau" colesterol...
Quando o ferimento sara e o colesterol é removido, ele viaja de volta ao fígado na forma de Colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade). Como esse colesterol se desloca da artéria de volta ao fígado, a nossa equivocada "ciência" o chama de "bom" colesterol...
Isso seria o mesmo que chamar a ambulância que se desloca do hospital para o paciente de "má ambulância", e a que se desloca do paciente de volta ao hospital de "boa ambulância"....
Mas a situação tornou-se ainda mais ridícula. A mais recente "descoberta" da nossa ciência é que nem todo o colesterol LDL é tão mau. Na verdade, praticamente todo ele é bom. Por isso, agora nos dizem que devemos chamar parte do LDL de "bom mau colesterol", e o resto dele de "mau mau colesterol"...

Saúde do Sistema Imunológico

Este artigo insere-se num conjunto de artigos que retratam o Colesterol de um modo algo diferente daquele que vemos ser difundido pelos meios de comunicação e pela nossa classe média. Estes artigos consideram que a forma como se encara o alto ou baixo nível de Colesterol, deveria ser tratado de forma diferente da metodologia adoptada pelo nosso sistema de saúde. Deveria ser identificada a causa, situação que normalmente não acontece, já que usualmente perante uma situação de alto ou baixo nível de Colesterol, logo se combate o nível de Colesterol, sem procurar identificar a causa desse teor de Colesterol não ser o adequado. São artigos escritos pela médica Natasha Campbell-McBride, que dirige a Cambridge Nutrition Clinic, na Inglaterra. Ela é autora do livro Gut and psychology syndrome. Os presentes artigos são a reprodução de um dos capítulos do seu novo livro Put your heart in your mouth! – What really is heart disease and what we can do to prevent and even reverse it. Os artigos devem ser lidos de modo sequencial já que estão encadeados uns nos outros, pelo que caso queira visualizar a totalidade dos artigos poderá ver o seu indice aqui.
O colesterol é essencial para que o nosso sistema imunológico funcione adequadamente.
Experimentos com animais e estudos com humanos têm demonstrado que as células do sistema imune dependem do colesterol para combater infecções e se auto-regenerar após a batalha.
Além disso, o colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade), o chamado "mau colesterol", liga-se directamente e desactiva toxinas bacterianas perigosas, evitando que elas causem danos ao organismo. Uma das toxinas mais letais é produzida por uma bactéria amplamente disseminada, o Staphylococcus aureus, que é responsável pela MRSA (estafilococos resistentes à meticilina), uma infecção hospitalar bem comum. Essa toxina pode literalmente dissolver os glóbulos vermelhos do sangue. Porém, ela não age quando em presença do colesterol LDL. Quem se torna vítima dessa toxina apresenta baixo nível de colesterol no sangue. Está documentado que pessoas com altos níveis de colesterol são protegidas contra infecções – elas apresentam 4 vezes menos chance de contrair AIDS, raramente pegam um resfriado e se recuperam de infecções mais rapidamente que pessoas com níveis sanguíneos "normais" de colesterol.
Indivíduos com baixo colesterol no sangue ficam propensos a diversas infecções, sofrem mais tempo com elas, e têm mais chance de morrer disso. Uma dieta alimentar rica em colesterol tem demonstrado melhorar a capacidade dessas pessoas de se recuperar de infecções. Assim, quem estiver sofrendo de infecção aguda ou crónica deve ingerir alimentos ricos em colesterol para se recuperar. O óleo de fígado de bacalhau, a maior fonte de colesterol (depois do caviar), há muito tempo vem sendo louvado como melhor remédio para o sistema imune. Quem conhece a literatura médica mais antiga sabe que, até a descoberta do antibiótico, um tratamento usual para a tuberculose era tomar diariamente uma mistura de ovo cru com creme de leite fresco.

O Fígado e a Regulagem das Vitaminas

Este artigo insere-se num conjunto de artigos que retratam o Colesterol de um modo algo diferente daquele que vemos ser difundido pelos meios de comunicação e pela nossa classe média. Estes artigos consideram que a forma como se encara o alto ou baixo nível de Colesterol, deveria ser tratado de forma diferente da metodologia adoptada pelo nosso sistema de saúde. Deveria ser identificada a causa, situação que normalmente não acontece, já que usualmente perante uma situação de alto ou baixo nível de Colesterol, logo se combate o nível de Colesterol, sem procurar identificar a causa desse teor de Colesterol não ser o adequado. São artigos escritos pela médica Natasha Campbell-McBride, que dirige a Cambridge Nutrition Clinic, na Inglaterra. Ela é autora do livro Gut and psychology syndrome. Os presentes artigos são a reprodução de um dos capítulos do seu novo livro Put your heart in your mouth! – What really is heart disease and what we can do to prevent and even reverse it. Os artigos devem ser lidos de modo sequencial já que estão encadeados uns nos outros, pelo que caso queira visualizar a totalidade dos artigos poderá ver o seu indice aqui.
Um dos órgãos mais activos do nosso organismo, em termos de produção de colesterol, é o fígado, que regula o seu nível no sangue. O fígado também coloca muito colesterol na produção da bile.
Sim, a bile é feita de colesterol. Sem a bile, não conseguiríamos digerir e absorver as gorduras nem as vitaminas lipossolúveis. A bile emulsifica as gorduras. Ou seja, ela as mistura com água, para que as enzimas digestivas possam chegar até elas. Após completar sua missão, a maior parte da bile é reabsorvida no sistema digestivo e levada de volta ao fígado para ser reciclada. Na verdade, 95% da nossa bile é reciclada, pois as substâncias que a constituem (uma das quais é o colesterol) são por demais preciosas para que o organismo as desperdice. A Natureza não faz nada sem ter uma boa razão. Esse exemplo da cuidadosa reciclagem do colesterol por si só já nos deveria dar uma boa ideia sobre a sua importância para o organismo!
A bile é essencial para a absorção de vitaminas lipossolúveis (solúveis em gordura) – Vitamina A, vitamina D, vitamina K e vitamina E. Sem essas vitaminas nós não conseguimos viver. Além de garantir que as vitaminas lipossolúveis sejam digeridas e absorvidas adequadamente, o colesterol é o principal elemento constituinte de uma delas – a vitamina D. Ela é produzida a partir do colesterol da nossa pele, quando exposto à luz do sol. Nos períodos do ano em que não há muita luz solar, podemos obter essa vitamina dos alimentos ricos em colesterol – óleo de fígado de bacalhau, peixes, mariscos, manteiga, banha de porco e gema de ovo. Nossos recentes e equivocados medos do sol e dos alimentos ricos em colesterol ocasionaram uma epidemia de deficiência de vitamina D no mundo ocidental.
Infelizmente, tirando-se a luz do sol e os alimentos ricos em colesterol, não existe outra maneira adequada de se obter vitamina D. Naturalmente, tem os suplementos, porém a maioria deles contém vitamina D2, que é obtida pela irradiação de cogumelos e outras plantas. Essa vitamina não é a mesma coisa que a vitamina D natural. Ela não funciona tão eficazmente e um nível de toxicidade é facilmente alcançado com ela. Na verdade, quase todos os casos de toxicidade por vitamina D já registrados foram casos em que essa vitamina D2 tinha sido utilizada. A toxicidade é praticamente impossível de ocorrer com a vitamina D natural, obtida através da exposição à luz do sol ou de alimentos ricos em colesterol, pois o organismo sabe como lidar com algum excesso de substâncias naturais. Uma coisa com a qual o organismo não saber lidar é um excesso de vitamina D2, sintética.
A vitamina D foi projectada para trabalhar em conjunto com outra lipossolúvel, a vitamina A. É por isso que alimentos ricos em uma delas tendem a conter muito também da outra vitamina. Assim, ao ingerir óleo de fígado de bacalhau, por exemplo, vamos obter as duas vitaminas ao mesmo tempo. À medida que envelhecemos, diminui consideravelmente a nossa capacidade de produzir vitamina D na pele mediante exposição à luz do sol. Por essa razão, a ingestão de alimentos ricos em vitamina D torna-se particularmente importante para os idosos. Para as demais pessoas, uma exposição sensata à luz solar é uma forma saudável e agradável de se obter um bom suprimento de vitamina D.
O câncer de pele, atribuído aos raios solares, não é causado pelo sol. Ele é causado pelas gorduras trans dos óleos vegetais e margarinas, e outras toxinas acumuladas na pele. Além disso, alguns protectores solares contêm produtos químicos que, comprovadamente, causam câncer de pele.

Sistema Endócrino e Colesterol

Este artigo insere-se num conjunto de artigos que retratam o Colesterol de um modo algo diferente daquele que vemos ser difundido pelos meios de comunicação e pela nossa classe média. Estes artigos consideram que a forma como se encara o alto ou baixo nível de Colesterol, deveria ser tratado de forma diferente da metodologia adoptada pelo nosso sistema de saúde. Deveria ser identificada a causa, situação que normalmente não acontece, já que usualmente perante uma situação de alto ou baixo nível de Colesterol, logo se combate o nível de Colesterol, sem procurar identificar a causa desse teor de Colesterol não ser o adequado. São artigos escritos pela médica Natasha Campbell-McBride, que dirige a Cambridge Nutrition Clinic, na Inglaterra. Ela é autora do livro Gut and psychology syndrome. Os presentes artigos são a reprodução de um dos capítulos do seu novo livro Put your heart in your mouth! – What really is heart disease and what we can do to prevent and even reverse it. Os artigos devem ser lidos de modo sequencial já que estão encadeados uns nos outros, pelo que caso queira visualizar a totalidade dos artigos poderá ver o seu indice aqui.
Depois do cérebro, os órgãos mais ávidos por colesterol são as nossas glândulas endócrinas: as supra-renais e as glândulas sexuais. Elas produzem os hormônios esteróides. Os hormônios esteróides do organismo são produzidos a partir do colesterol: testosterona, progesterona, pregnenolona, androsterona, estrona, estradiol, corticosterona, aldosterona e outros. Esses hormônios realizam uma gama de funções no corpo humano, desde a regulagem do nosso metabolismo, produção de energia, assimilação de minerais, a formação do cérebro, músculos e ossos, até nosso comportamento, emoções e reprodução. Na nossa vida moderna e estressada, consumimos uma grande quantidade desses hormônios, podendo chegar a uma condição clínica chamada "esgotamento adrenal". Essa doença é frequentemente diagnosticada por naturopatas e outros profissionais da saúde. Existem muitos medicamentos à base de plantas no mercado para esgotamento adrenal. Mas a medida terapêutica mais importante é fornecer às suas glândulas supra-renais bastante colesterol via alimentos.
Sem colesterol não poderíamos ter filhos, pois cada hormônio sexual em nosso organismo é feito a partir do colesterol. Um percentual razoável da actual epidemia de infertilidade pode ser atribuído à hipótese alimentos-coração. Quanto mais entusiasmados ficamos na luta contra as gorduras animais e o colesterol, mais problemas começamos a enfrentar com desenvolvimento sexual normal, fertilidade e reprodução. Aproximadamente um terço dos homens e das mulheres ocidentais são inférteis. E aumenta o número de jovens que estão crescendo com anomalias nos seus hormônios sexuais. Essas anomalias acarretam diversos problemas físicos.
Uma pesquisa recente "descobriu" que a ingestão de produtos lácteos integrais cura a infertilidade nas mulheres.2 Os pesquisadores constataram que as mulheres que tomam leite integral e ingerem produtos lácteos ricos em gordura são mais férteis do que as mulheres que permanecem usando produtos com pouca gordura. O líder da pesquisa, Dr. Jorge Chavarro, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade Harvard, enfatizou: "A mulher que quiser engravidar deve examinar sua dieta alimentar. Ela deve considerar uma mudança dos produtos lácteos com baixo teor de gordura para produtos ricos em gordura, substituindo, por exemplo, leite desnatado por leite integral e passando a ingerir creme de leite (nata), em vez de iogurte com baixa gordura."