Este artigo insere-se num conjunto de artigos que retratam o Colesterol de um modo algo diferente daquele que vemos ser difundido pelos meios de comunicação e pela nossa classe média. Estes artigos consideram que a forma como se encara o alto ou baixo nível de Colesterol, deveria ser tratado de forma diferente da metodologia adoptada pelo nosso sistema de saúde. Deveria ser identificada a causa, situação que normalmente não acontece, já que usualmente perante uma situação de alto ou baixo nível de Colesterol, logo se combate o nível de Colesterol, sem procurar identificar a causa desse teor de Colesterol não ser o adequado. São artigos escritos pela médica Natasha Campbell-McBride, que dirige a Cambridge Nutrition Clinic, na Inglaterra. Ela é autora do livro Gut and psychology syndrome. Os presentes artigos são a reprodução de um dos capítulos do seu novo livro Put your heart in your mouth! – What really is heart disease and what we can do to prevent and even reverse it. Os artigos devem ser lidos de modo sequencial já que estão encadeados uns nos outros, pelo que caso queira visualizar a totalidade dos artigos poderá ver o seu indice aqui.
As perguntas que geralmente se colocam são: Por que algumas pessoas têm mais colesterol no sangue que outras, e por que uma mesma pessoa pode apresentar diferentes níveis de colesterol em diferentes horários num mesmo dia? Por que os nossos níveis de colesterol são diferentes nas diferentes estações do ano?
No inverno, o colesterol sobe; no verão ele baixa. Por que o colesterol duma pessoa vai para as nuvens após uma cirurgia? Por que o colesterol do sangue sobe quando temos uma infecção? Por que ele sobe após um tratamento dentário? Por que ele sobre quando estamos estressados? E por que ele se torna normal quando estamos calmos e nos sentindo bem?
A resposta para todas essas perguntas é a seguinte: O colesterol é um agente reparador do corpo humano. Quando o nosso organismo tem algum reparo a fazer, ele produz colesterol e o envia para o local do estrago. Dependendo do horário do dia, do clima da estação do ano e da nossa exposição a vários agentes ambientais, os danos causados aos diversos tecidos do corpo humano podem variar. Consequentemente, a produção de colesterol no organismo também varia.
Como o colesterol é normalmente discutido no contexto de doenças e aterosclerose, vamos dar uma olhada nos vasos sanguíneos. As suas paredes internas são recobertas por uma camada de células chamada "endotélio". Qualquer agente prejudicial a que estejamos expostos vai acabar no nosso sangue, seja um produto químico tóxico, um organismo que cause infecção, um radical livre, ou qualquer outra coisa. Uma vez na corrente sanguínea, o que esse agente vai atacar primeiro? O endotélio, é claro. Então o endotélio imediatamente envia uma mensagem ao fígado.
Sempre que o nosso fígado recebe um sinal de que houve um ferimento no endotélio em qualquer parte do sistema vascular, ele entra em acção e manda colesterol para o local do estrago, num veículo chamado Colesterol LDL. Como esse colesterol se desloca do fígado para o local do estrago na forma de LDL (lipoproteína de baixa densidade), a nossa "ciência", em sua grande sabedoria, o chama de "mau" colesterol...
Quando o ferimento sara e o colesterol é removido, ele viaja de volta ao fígado na forma de Colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade). Como esse colesterol se desloca da artéria de volta ao fígado, a nossa equivocada "ciência" o chama de "bom" colesterol...
Isso seria o mesmo que chamar a ambulância que se desloca do hospital para o paciente de "má ambulância", e a que se desloca do paciente de volta ao hospital de "boa ambulância"....
Mas a situação tornou-se ainda mais ridícula. A mais recente "descoberta" da nossa ciência é que nem todo o colesterol LDL é tão mau. Na verdade, praticamente todo ele é bom. Por isso, agora nos dizem que devemos chamar parte do LDL de "bom mau colesterol", e o resto dele de "mau mau colesterol"...
As perguntas que geralmente se colocam são: Por que algumas pessoas têm mais colesterol no sangue que outras, e por que uma mesma pessoa pode apresentar diferentes níveis de colesterol em diferentes horários num mesmo dia? Por que os nossos níveis de colesterol são diferentes nas diferentes estações do ano?
No inverno, o colesterol sobe; no verão ele baixa. Por que o colesterol duma pessoa vai para as nuvens após uma cirurgia? Por que o colesterol do sangue sobe quando temos uma infecção? Por que ele sobe após um tratamento dentário? Por que ele sobre quando estamos estressados? E por que ele se torna normal quando estamos calmos e nos sentindo bem?
A resposta para todas essas perguntas é a seguinte: O colesterol é um agente reparador do corpo humano. Quando o nosso organismo tem algum reparo a fazer, ele produz colesterol e o envia para o local do estrago. Dependendo do horário do dia, do clima da estação do ano e da nossa exposição a vários agentes ambientais, os danos causados aos diversos tecidos do corpo humano podem variar. Consequentemente, a produção de colesterol no organismo também varia.
Como o colesterol é normalmente discutido no contexto de doenças e aterosclerose, vamos dar uma olhada nos vasos sanguíneos. As suas paredes internas são recobertas por uma camada de células chamada "endotélio". Qualquer agente prejudicial a que estejamos expostos vai acabar no nosso sangue, seja um produto químico tóxico, um organismo que cause infecção, um radical livre, ou qualquer outra coisa. Uma vez na corrente sanguínea, o que esse agente vai atacar primeiro? O endotélio, é claro. Então o endotélio imediatamente envia uma mensagem ao fígado.
Sempre que o nosso fígado recebe um sinal de que houve um ferimento no endotélio em qualquer parte do sistema vascular, ele entra em acção e manda colesterol para o local do estrago, num veículo chamado Colesterol LDL. Como esse colesterol se desloca do fígado para o local do estrago na forma de LDL (lipoproteína de baixa densidade), a nossa "ciência", em sua grande sabedoria, o chama de "mau" colesterol...
Quando o ferimento sara e o colesterol é removido, ele viaja de volta ao fígado na forma de Colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade). Como esse colesterol se desloca da artéria de volta ao fígado, a nossa equivocada "ciência" o chama de "bom" colesterol...
Isso seria o mesmo que chamar a ambulância que se desloca do hospital para o paciente de "má ambulância", e a que se desloca do paciente de volta ao hospital de "boa ambulância"....
Mas a situação tornou-se ainda mais ridícula. A mais recente "descoberta" da nossa ciência é que nem todo o colesterol LDL é tão mau. Na verdade, praticamente todo ele é bom. Por isso, agora nos dizem que devemos chamar parte do LDL de "bom mau colesterol", e o resto dele de "mau mau colesterol"...