Este artigo insere-se num conjunto de artigos que retratam o Colesterol de um modo algo diferente daquele que vemos ser difundido pelos meios de comunicação e pela nossa classe média. Estes artigos consideram que a forma como se encara o alto ou baixo nível de Colesterol, deveria ser tratado de forma diferente da metodologia adoptada pelo nosso sistema de saúde. Deveria ser identificada a causa, situação que normalmente não acontece, já que usualmente perante uma situação de alto ou baixo nível de Colesterol, logo se combate o nível de Colesterol, sem procurar identificar a causa desse teor de Colesterol não ser o adequado. São artigos escritos pela médica Natasha Campbell-McBride, que dirige a Cambridge Nutrition Clinic, na Inglaterra. Ela é autora do livro Gut and psychology syndrome. Os presentes artigos são a reprodução de um dos capítulos do seu novo livro Put your heart in your mouth! – What really is heart disease and what we can do to prevent and even reverse it. Os artigos devem ser lidos de modo sequencial já que estão encadeados uns nos outros, pelo que caso queira visualizar a totalidade dos artigos poderá ver o seu indice aqui.
O colesterol é essencial para que o nosso sistema imunológico funcione adequadamente.
Experimentos com animais e estudos com humanos têm demonstrado que as células do sistema imune dependem do colesterol para combater infecções e se auto-regenerar após a batalha.
Além disso, o colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade), o chamado "mau colesterol", liga-se directamente e desactiva toxinas bacterianas perigosas, evitando que elas causem danos ao organismo. Uma das toxinas mais letais é produzida por uma bactéria amplamente disseminada, o Staphylococcus aureus, que é responsável pela MRSA (estafilococos resistentes à meticilina), uma infecção hospitalar bem comum. Essa toxina pode literalmente dissolver os glóbulos vermelhos do sangue. Porém, ela não age quando em presença do colesterol LDL. Quem se torna vítima dessa toxina apresenta baixo nível de colesterol no sangue. Está documentado que pessoas com altos níveis de colesterol são protegidas contra infecções – elas apresentam 4 vezes menos chance de contrair AIDS, raramente pegam um resfriado e se recuperam de infecções mais rapidamente que pessoas com níveis sanguíneos "normais" de colesterol.
Indivíduos com baixo colesterol no sangue ficam propensos a diversas infecções, sofrem mais tempo com elas, e têm mais chance de morrer disso. Uma dieta alimentar rica em colesterol tem demonstrado melhorar a capacidade dessas pessoas de se recuperar de infecções. Assim, quem estiver sofrendo de infecção aguda ou crónica deve ingerir alimentos ricos em colesterol para se recuperar. O óleo de fígado de bacalhau, a maior fonte de colesterol (depois do caviar), há muito tempo vem sendo louvado como melhor remédio para o sistema imune. Quem conhece a literatura médica mais antiga sabe que, até a descoberta do antibiótico, um tratamento usual para a tuberculose era tomar diariamente uma mistura de ovo cru com creme de leite fresco.
O colesterol é essencial para que o nosso sistema imunológico funcione adequadamente.
Experimentos com animais e estudos com humanos têm demonstrado que as células do sistema imune dependem do colesterol para combater infecções e se auto-regenerar após a batalha.
Além disso, o colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade), o chamado "mau colesterol", liga-se directamente e desactiva toxinas bacterianas perigosas, evitando que elas causem danos ao organismo. Uma das toxinas mais letais é produzida por uma bactéria amplamente disseminada, o Staphylococcus aureus, que é responsável pela MRSA (estafilococos resistentes à meticilina), uma infecção hospitalar bem comum. Essa toxina pode literalmente dissolver os glóbulos vermelhos do sangue. Porém, ela não age quando em presença do colesterol LDL. Quem se torna vítima dessa toxina apresenta baixo nível de colesterol no sangue. Está documentado que pessoas com altos níveis de colesterol são protegidas contra infecções – elas apresentam 4 vezes menos chance de contrair AIDS, raramente pegam um resfriado e se recuperam de infecções mais rapidamente que pessoas com níveis sanguíneos "normais" de colesterol.
Indivíduos com baixo colesterol no sangue ficam propensos a diversas infecções, sofrem mais tempo com elas, e têm mais chance de morrer disso. Uma dieta alimentar rica em colesterol tem demonstrado melhorar a capacidade dessas pessoas de se recuperar de infecções. Assim, quem estiver sofrendo de infecção aguda ou crónica deve ingerir alimentos ricos em colesterol para se recuperar. O óleo de fígado de bacalhau, a maior fonte de colesterol (depois do caviar), há muito tempo vem sendo louvado como melhor remédio para o sistema imune. Quem conhece a literatura médica mais antiga sabe que, até a descoberta do antibiótico, um tratamento usual para a tuberculose era tomar diariamente uma mistura de ovo cru com creme de leite fresco.